Tenha sempre cuidados na escrita das palavras. Erros ortográficos podem desfazer a boa imagem que os outros fazem de nós.
Os problemas de grafia dos brasileiros são muito maiores do que as dúvidas porventura estimuladas pelo novo acordo ortográfico. O sistema Anglo compilou até uma lista com erros frequentes em redações de concursos. Há os tropeços de memória semântica ou sintática e de insegurança gráfica ("porque" junto ou não, "mal"/"mau", "exceção", "privilégio", "flagrante", "infringir" etc.). Há também a falta de correlação visual ou de sensibilidade acústica na hora de se localizar a sílaba tônica: "anônimato" (por comparar-se ao cognato primitivo "anônimo"), "espontâneidade" (devido a "espontâneo"), "essêncial" (de "essência"), "ingênuidade", "paciênte", "váriados". E há os casos em que se sabe que uma palavra tem acento, mas não onde: daí "tambêm" e "alguêm", denunciando o quanto a pessoa escreve pelo olho, não pelo ouvido nem pelo cálculo. Outra categoria é a dos termos acentuados sem consciência do que se está fazendo. Daí "algúns", "álias", "cancêr", "chápeu", "avalia-lá", "ângustia".
O balanço é preliminar. Imagine se fosse feita uma amostra estatística completa?
Os problemas de grafia dos brasileiros são muito maiores do que as dúvidas porventura estimuladas pelo novo acordo ortográfico. O sistema Anglo compilou até uma lista com erros frequentes em redações de concursos. Há os tropeços de memória semântica ou sintática e de insegurança gráfica ("porque" junto ou não, "mal"/"mau", "exceção", "privilégio", "flagrante", "infringir" etc.). Há também a falta de correlação visual ou de sensibilidade acústica na hora de se localizar a sílaba tônica: "anônimato" (por comparar-se ao cognato primitivo "anônimo"), "espontâneidade" (devido a "espontâneo"), "essêncial" (de "essência"), "ingênuidade", "paciênte", "váriados". E há os casos em que se sabe que uma palavra tem acento, mas não onde: daí "tambêm" e "alguêm", denunciando o quanto a pessoa escreve pelo olho, não pelo ouvido nem pelo cálculo. Outra categoria é a dos termos acentuados sem consciência do que se está fazendo. Daí "algúns", "álias", "cancêr", "chápeu", "avalia-lá", "ângustia".
O balanço é preliminar. Imagine se fosse feita uma amostra estatística completa?
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