Pronto o texto estava antes de ser revisado, e pronto o texto nunca está. Pronto é quando o texto vai para a revisão. Quando ele volta dos revisores, ele não está pronto mais: muito nele terá sido modificado e caberá ao autor considerar as sugestões dos revisores. Isso mesmo, sugestões; os revisores apresentam sugestões a serem consideradas pelo autor, afinal o texto tem dono. Assim, cumpre ao autor, depois da revisão, deliberar sobre as interferências do revisor. É certo que o autor não vai reverter lapsos ortográficos, concordância ou outros elementos mais simples em que houver interferência, mas em uma frase que tenha parecido ambígua ao revisor o sentido pode ter sido invertido! É esse o problema da ambiguidade: pode ser entendido o contrário do que se pretendia apresentar. É comum haver troca de informações entre autores e revisores durante o processo, e os critérios e compreensão dos assuntos vão se afinando... Mas aqui estamos falando de uma revisão ideal, aquela rara em que não há premência, o tempo sempre foge por entre os dedos.
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